quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A propósito dos conselhos governamentais à emigração dos portugueses

Encontrei este post

http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.com/2011/12/carta-aberta-ao-senhor-primeiro.html

que me suscitou o seguinte comentário:
Estou muito preocupado com a evolução provável desta situação. Noto que há uma repugnância avassaladora de muitos cidadãos pelos tipos que estão no governo. Não auguro nada de pacífico por aí.
A coisa fica pior quando se constata que há outros cidadãos que, longe de sentirem a mesma repugnância, parecem até gostar da pestilência. A convivência destas duas realidades pode ser explosiva. Só não é importante se os segundos forem muito menos do que os primeiros. Ora aí é que está a minha preocupação. A ausência de olfato parece ser uma doença epidémica. E a coisa pode dar para o torto.
De resto, como tenho bom nariz, quero dizer à Myriam que tem toda a minha solidariedade e que a sobranceria que revela relativamente aos pestilentos é inteiramente justificada!

Mais tarde, perante a torrente de outros comentários ao mesmo post, re-comentei e resolvi deixar aqui esse testemunho:


Venho incomodar-vos de novo apenas para dar largas à minha alegria e fazer uma proposta. Afinal eu estava certo.Como dizia no meu comentário anterior, "há outros cidadãos que, longe de sentirem a mesma repugnância [pelos tipos que estão no governo], parecem até gostar da pestilência. (...) A ausência de olfato parece ser uma doença epidémica." Muitos comentários que aqui ficaram demonstram este meu vaticínio à saciedade. Se calhar, para evitar tumultos e confrontos, podíamos dividir o país em propriedade horizontal: criava-se um piso adicional para onde subiriam e viveriam os de falta de olfato, porque lá em cima se acumulariam os maus cheiros, por convecção. E elegiam só para eles o governo dos de pituitária pouco sensível. E podiam logo, para concretizar a austeridade, deixar de consumir desodorizante. Também, lá nas alturas não faz muita diferença o mau cheiro, dada a proximidade do senhor.
Fica a minha modesta contribuição para a paz social.

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