segunda-feira, 13 de julho de 2015

Alemanha: neo-liberalismo = neo-nazismo


A pata da alemanha nazi não foi castigada que chegasse. Recuperou e revigorou-se. Sugou o sangue dos demais e prepara-se para ficar com as carcassas.









Do que eles são capazes
(é chocante; não veja se tem receio de se revoltar irremediavelmente)

Qual é a diferença para os bárbaros que atualmente destroem a Síria e o Iraque depois de os americanos terem começado a obra?

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Três causas

Sempre me fascina a existência de aparente irracionalidade em decisões. Sem ter absoluta certeza (não sei bem o que seja), estou convencido de que há sempre alguma racionalidade nas escolhas que não resultem de reações instantâneas a estímulos súbitos ou violentos. Sempre que há algum tempo para refletir, as escolhas têm necessariamente uma componente de reflexão.
No caso das escolhas políticas, quando os eleitores votam, há uma situação de adição que aparenta pouca racionalidade, referida noutro post sobre a criação da plataforma anti-moscas na política. Ora, face aos resultados que se verificam numa enorme quantidade de países que possuem regimes ditos democráticos, de corrupção muitas vezes impune, algumas até nem sequer previstas nalgum quadro penal, a interrogação impõe-se: que causas levam a que os eleitores não aprendam com os resultados evidentes das suas escolhas anteriores?
Num exercício preliminar de sistematização que carece de aprofundamento, identifico três possibilidades que não desenvolvo para já e que registo apenas para memória futura de referência para desenvolvimentos:
a) falta de informação: os resultados podem não ser tão evidentes assim,por manipulação da comunicação social, por exemplo, ou a ligação entre os candidatos a uma dada eleição e as práticas de corrupção pode não ser evidente;
b) valores éticos: o eleitor que decide com aparente irracionalidade cultiva os mesmos valores éticos dos eleitos corruptos. Em circunstâncias semelhantes, com oportunidades equivalentes, teria as mesmas práticas de corrupção, podendo mesmo ter uma secreta ambição de um dia estar em condições de fazer o mesmo que os corruptos;
c) medo: pode ser de duas naturezas. Uma, resultante de coação ativa e potencialmente violenta por parte dos corruptos. Outra, mesmo quando há escolhas alternativas, o difuso receio de que os corruptos arranjariam maneira de tornar a vida social e económica num inferno pior se não fossem eleitos.
Pronto. Para já, enquanto houver nuvem já não me esqueço deste princípio de reflexão.

sábado, 2 de março de 2013

Porque agora está na moda, criei um movimento. Sobre moscas.

Há um dito popular sobre a dificuldade de mudar rumos que podem ser lucrativos para alguns: "mudam as moscas mas a m**** é sempre a mesma".
Se se aplicar esta fórmula à política portuguesa de depois de 25 de Abril de 1974, não haverá dificuldade em identificar a m**** com as políticas que têm sido adotadas e as moscas com os políticos do bloco central, alargado ao CDS, que as praticam. Diga-se, de passagem, que este "centro" "democrático" social tem um pragmatismo difícil de superar: alia-se ao outro centro, ora rosa ora laranja, conforme o quadrante de onde sopra o vento.
É uma verdade insofismável que esta dança de moscas sempre foi muito apreciada pelos responsáveis pelos passes de dança que elas fazem: os eleitores que invariavelmente lhes entregam a chave do salão e lhes dão meios para contratar a orquestra. Estamos, pois, perante um caso típico de resistência à mudança. Masoquismo? Síndrome de Estocolmo? Fundamentalismo religioso pela expiação dos pecados? Falta de instrução? Falta de cultura? Alienação coletiva? Mesquinhez? Cobardia? Talvez se pudesse fazer um inquérito para apurar qual destas ou de outras hipóteses explica melhor a atual situação.
No entanto, como em alguns estados patológicos, há uma réstia de esperança que talvez se deva ter em conta, embora ela não seja isenta de contradições que podem trazer-nos perplexidades interpretativas. É que muitos dos que têm votado nas moscas, em certas condições insurgem-se contra a m**** e contra algumas moscas. Tem acontecido. Isto pode ser um sinal de tentativa de fuga ao agressor. Porém, sempre tem acontecido que, quando toca a escolher, lá vêm de novo as moscas rodopiar em torno da mesma porcaria. Tem sido sempre assim a história dos últimos 38 anos. A maioria dos eleitores muda as moscas, sempre dentro do mesmo bloco.
Ora, o facto de estes eleitores serem maioritários torna impossível uma tomada de consciência da própria maleita. Por um lado, a maioria não se auto-diagnostica. Por outro lado, a maioria, por ser maioria, não liga peva à minoria. Principalmente porque a minoria, por ser minoritária, tem que jogar cautelosamente para não ofender a maioria, sob pena de para sempre ter que se calar.
Porém, a internet tem destas coisas: dá liberdade (será ilusão?) de intervenção a qualquer parvo que queira experimentar uma ideia peregrina. Foi nesta linha que, face ao "que se lixe a troika" [http://www.publico.pt/n1586407], manifestamente criado e mobilizado por prisioneiros do síndrome de Estocolmo ou coisa que o valha, me ocorreu tentar uma terapia de choque, que às vezes funciona com certos pacientes: revelar-lhes o que eles sabem sobre si próprios mas se recusam a aceitar. Às vezes funciona mal, por reforço da negação. Outras vezes funciona bem. Mas pensei: que há a perder? Se pelo menos uma percentagem reagir bem, sempre acrescenta alguma coisa e pode ser que assim se reforce o número dos que preferem usar mata-moscas.
E pronto. Nasceu mais um Movimento. Como a maçonaria também não está escriturada e tem a influência que tem, este Movimento não precisa de ambicionar menos. O mundo é dos audazes.
Como se chama o Movimento? Afinal chama-se Plataforma, que é mais in.

PAMP - Plataforma Anti-Moscas na Política
O primeiro panfleto está pronto.







terça-feira, 9 de outubro de 2012

Incómodos...




Espero desaparecer antes do deputado Honório Novo, para nunca lhe sentir a falta!


sábado, 19 de maio de 2012

Ultrapassar o coiso




Ultrapassar este coiso é fundamental! Bye bye Álvaro! E também bye bye coelho, e bye bye coiso das abstenções violentas. Ultrapassemos o coiso!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

As origens da UGT e as ilhas caimão

A quem não sabe ou não se lembra, importa esclarecer que a UGT nasceu de um acordo, publicamente assumido, entre o PS, o PPD e o CDS para criar, por decisão completamente alheia ao mundo do trabalho, uma espécie de central sindical que pudesse ser usada contra a CGTP, se possível dividindo os trabalhadores e facilitando a cobertura pública dos ataques aos direitos das pessoas sob a capa de "acordos".
Estabelecer um acordo consigo própria, simulando fazê-lo com um terceiro, é essa a arte da direita de cada vez que está em posição de impor algum reforço da canalização da riqueza para o capital.
Desde o Torres Couto, primeira figurinha de proa desta "central", que se locupletou com verbas imensas do Fundo Social Europeu e que, apesar de pronunciado, nunca chegou a ser julgado porque a maçonaria fez que o processo se arrastasse até prescrever, que a UGT tem cumprido diligentemente o seu papel.
O sigilo bancário dos offshores não permite saber de quanto foi a transferência para o João Proença desta vez. Mas o dito "acordo" de 17 de Janeiro de 2012, de "concertação social", ficará para a história como o maior retrocesso dos direitos do homem em Portugal. Até um dia.